Novos Caminhos, Velhos Trilhos

setembro 13, 2013

A VERDADE E O OUTBACK DAS AMÉRICAS

Filed under: Sem categoria — sdusilek @ 3:37 pm

Antes de relatar uma experiência que acabei de viver no Outback das Américas, aqui na Barra (RJ/RJ), preciso realçar a minha perplexidade com a falta de verdade crônica dos dias atuais. Por que as pessoas não encaram os problemas com verdade e sinceridade? Seria porque a mentira tá tão presente em suas vidas e estruturas sistêmicas que as tornou despreparadas para a verdade? Estaria aí também um dificuldade para a conversão de muitos, aceitando Cristo que é a VERDADE? Sim, porque o adesionismo evangélico está muito calcado na inserção no “clube”, ou mesmo na vontade de pegar pelo menos uma sobra da “prosperidade” evangélica… é gente querendo Jesus como habilitador do consumo… o Cristo que dá dinheiro… (mas a pergunta quem quer dinheiro não é de outra pessoa? Não seria Silvio Santos?). Boa parte jamais leu João 6…

Pois então… hoje fui almoçar no Outback das Américas com Lili, Lele e Elda. A comida, para quem pediu prato “executivo” demorou um bocado. Mas além dessa demora ocorreu um problema…

Uma mesa colada na nossa, para qual estava de frente, passou boa parte do tempo em que estivemos lá com tres amigos nela. Eles saíram e ela foi ocupada com um senhor, duas crianças e uma senhora (babá). Nosso prato, apesar de ter que vir pouco tempo depois dos pratos assimilados pela mesa em frente com a composição dos amigos demoraram… Foi então que vi 3 pratos, semelhante ao nosso pedido sendo deixados na mesa em frente (já na nova composição do senhor, babá e 2 crianças). Assim que foram deixados por uma funcionária do Outback que não a garçonete que atendia aquela área, as crianças e a senhora atacaram os pratos. O senhor como estava de costas para mim e falando no celular eu não vi. Três minutos depois a essa cena, chega a garçonete com as entradas (saladas e sopa) da mesa. Na hora ela olhou para os pratos ali colocados, olhou nossa mesa ao lado vazia, e viu a lambança. Eu de frente, vi a cara que ela fez. Ela então saiu, foi para a cozinha (acho que para confirmar o que tinha acontecido). Nessa hora eu perguntei ao gerente sobre o nosso pedido que estava demorando muito.

Eu de frente, vi quando ela voltou da cozinha e falou com o gerente que estava na recepção do Outback. Ela de costas para nossa área. Quando o gerente (alto) levantou os olhos na nossa direção, ele me viu olhando para ele. Bingo! De fato nossos pratos foram parar na mesa ao lado. Contudo, as coisas ruins podemo piorar… 

Pouco tempo depois chegaram os pratos da mesa em questão (pedido original deles) e os pratos do nosso pedido foram recolhidos. Logo após isso o gerente atendeu rapidamente mais dois clientes que chegaram e logo depois passou pela mesa e disse que o pedido nosso já ia sair. Nenhuma satisfação foi dada. E eu, só esperando…

Os pratos que demoraram mais de 1 hora para ficarem prontos, depois da recolhida da mesa ao lado voltaram 7 minutos depois. Já imaginou o que aconteceu? Tive a clara sensação de engabolation quando vi a pasta Alfredo não aprumada naturalmente no prato. Começamos a comer e uma gerente viu quando Letícia falou que queria batatinha e ela prontamente ofereceu uma pequena porção gratuita, uma gentileza a qual minha baixinha retribuiu comendo somente “4”. 

Após almoçar, pedi então mais refil e a conta. O refil chegou, a conta… Depois de pedi-la de novo ela chegou. Nenhuma satisfação, explicação, pedido de perdão, nada. Então me propuz a dar a oportunidade para a garçonete falar a verdade, contar o que de fato tinha acontecido. Num primeiro momento ela disse que tinha sido um problema da cozinha. “Mas que problema?” – perguntei.  Chamou a gerente a qual veio com a mesma resposta. Daí perguntei: como assim? Ela então falou a verdade dizendo que o nosso pedido, por confusão da cozinha tinha sido levado para a outra mesa (ao lado), e que assim que perceberam retiraram os pratos que nem tinham sido tocados pelos ocupantes dela (senhor, babá e 2 crianças). Bom, mas eu tinha visto o ataque aos pratos… Ela insistiu um pouco, mas eu vi tinha visto tudo. Então, num ato de bom-senso dela ela liberou a conta e deixei o serviço da garçonete. Eu queria pagar a conta, mas queria a verdade.

Não seria bem mais fácil se não tivessem vindo, assumido o erro pedido desculpas e garantido uma prioridade na cozinha para o novo preparo dos pratos e quem sabe até fornecer um desconto final ou um vale batata/cebola para um outro dia? A mentira sempre torna o retorno mais difícil e o custo mais caro.

Não tenho nojo de prato de familiar e de amigos íntimos. Mas comer comida comida (é isso mesmo) por estranhos é super-desagradável. Outback… aprenda a falar a verdade! Aprenda a agir com sinceridade!

Pr.Sergio Dusilek

sdusilek@gmail.com

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